sábado, 20 de dezembro de 2014

Porquê perdoar?

Hey readers, tudo ok? Eu estou óptimo!!!

Como o meu primeiro dia a publicar oficialmente, decidi partilhar algo que eu e meus amigos, especialmente o proprietário do blog temos conversado pelo Skype esses dias..

Mas o que é o perdão? Segundo a rede/site mundial wikipedia.org  o perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa percebida, diferenças, erros ou fracassos, ou cessar a exigência de castigo ou restituição. É deste perdão que decidi vos  escrever hoje!

 

Todos temos razões para estar chateados (por vezes chateadérimos) com alguém. 

Quer tenha sido alguma crítica, discussão, mentira ou traição, o mais provável é que todos tenhamos um portfólio (os backshifts) de pessoas que nos magoaram e nos causaram dor. Ficamos ressentidos e sinceramente não nos apetece particularmente perdoar quem nos fez sofrer. Mas o que será que torna tão difícil perdoar quem nos magoou?

 
Muitas vezes achamos que ao perdoar estamos a deixar passar em branco uma injustiça. Estamos a deixar a outra pessoa sair incólume, mesmo quando nos causou tanto sofrimento. Contudo… que justiça é manter-nos agarrados à dor? Que espécie de castigo queremos infligir ao outro com a nossa intransigência?

 
Outras vezes, achamos que é preciso acontecer alguma coisa extraordinária para perdoar outra pessoa. É preciso alguma inspiração ou intuição caridosa para avançar. Mas mais vale puxar uma cadeirinha para nos sentarmos, porque tais impulsos altruístas demoram a chegar.

Temos ainda um gosto especial em desempenhar o papel de vítima. Tendo sido magoados, por vezes retiramos alguma espécie de gozo da autocomiseração e do sentimento de impotência. Preferimos o conforto de ter razão ao desconforto da reconciliação.

Mas olhando objectivamente…a irritação, a dor e o ressentimento não alcançam nada. Só nos impedem de viver melhor. Ficar agarrado ao ressentimento é como comer um prato de veneno e esperar que faça mal à outra pessoa. Quem sofre não são as pessoas que nos magoaram, somos nós.

 
A forma de nos libertarmos desse ressentimento é simplesmente – e dificilmente – perdoarmos quem nos magoou. Largar a dor, largar a culpa, largar o ressentimento, e perdoar. Para começar um ressentimento são precisas duas partes, para terminá-lo basta apenas uma.

 
Ao perdoar outra pessoa, libertamo-nos

Ficamos livres do passado – do que nos magoou e fez sofrer – e ficamos abertos ao presente, a tudo o que pode acontecer de surpreendente e fascinante. É uma espécie de dieta imediata: perdemos quilos e quilos de sofrimento que trazíamos a mais.

 
Perdoar também liberta a outra pessoa

Não só a outra pessoa pode sentir-se melhor ao estar connosco, como ela ganha capacidade de perdoar outros. Quem ftem a experiência de ser perdoado tem mais facilidade em perdoar outras pessoas.

Contudo perdoar não implica esquecer a dor que os outros nos provocaram, nem que seja porque o que esquecemos ou não, depende pouco da nossa vontade. O que depende de nós é deixar de lado as culpas e ressentimentos, e finalmente perdoar

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Há quem ache que o perdão é uma coisa utópica ou infantil, mas não podia estar mais longe disto. O perdão não é para meninos nem para quem vive em mundos de fantasia. É para pessoas com maturidade e com coração magnânimo. É para quem quer uma vida melhor.

É altura de largar o peso desnecessário que andamos a carregar. É altura de perdoar.

 
Se Deus perdoou os nossos pecados e se nós queremos ser parecidos com Deus, que motivos podemos ter para não perdoar alguém?

Se nós perdoarmos, receberemos perdão, essa é uma verdade que nos deve motivar. Se realmente compreendemos o que Jesus fez na cruz, o perdão deve fluir no nosso coração.

“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou”
Colossenses 3:13

           Medite nisso
Um Feliz Natal para todos!


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